Marcelo Solidade - Gerenciamento e soluções

  O poder é um elemento complexo e multifacetado que pode revelar o melhor ou o pior das pessoas. Na busca por sucesso e reconhecimento, alguns indivíduos, ao ascenderem a posições de autoridade, deixam-se dominar pela arrogância e pelo autoritarismo, resultando em comportamentos prejudiciais. Para ilustrar a natureza destrutiva desse fenômeno, a parábola do Sapo e do Escorpião oferece uma reflexão profunda. A Parábola do Sapo e do Escorpião Um escorpião queria atravessar um rio, mas, incapaz de nadar, pediu ajuda a um sapo. O sapo, inicialmente relutante, temia ser picado e morrer. O escorpião garantiu que não faria isso, pois ambos se afogariam se ele atacasse no meio do rio. Convencido, o sapo concordou e deixou o escorpião subir em suas costas. Durante a travessia, no entanto, o escorpião picou o sapo. Sentindo o veneno, o sapo perguntou por que o escorpião fez aquilo, condenando ambos à morte. O escorpião respondeu: “Eu não pude evitar. É a minha natureza”. A Natureza Humana e...

  A Evolução dos 4Ps de Jerome McCarthy: Rumo aos 5Ps com o Público Elevado ao Quadrado O marketing tem evoluído significativamente desde os seus primórdios, adaptando-se às mudanças no comportamento do consumidor, avanços tecnológicos e novas metodologias de gestão. Um dos conceitos mais duradouros e influentes na área é o mix de marketing de Jerome McCarthy, conhecido como os 4Ps: Produto, Preço, Praça e Promoção. Este artigo explora a evolução dos 4Ps, analisa as simplificações feitas pelo varejo, e propõe uma nova abordagem centrada no Público-alvo como o principal P. Vamos introduzir o conceito do “Público Elevado ao Quadrado” (P²), reconhecendo o público como protagonista do mix de marketing. Os 4Ps de Jerome McCarthy Desenvolvido por Jerome McCarthy na década de 1960, o mix de marketing dos 4Ps oferece um framework para empresas desenvolverem suas estratégias de marketing. Cada “P” representa um elemento essencial que, quando gerenciado de forma eficaz, contribui para o suce...

  A Cultura Come os Padrões e Processos no Café da Manhã: A Importância de uma Cultura Vencedora no Varejo   No mundo dinâmico e altamente competitivo do varejo, as empresas frequentemente se deparam com o desafio de se manterem relevantes e lucrativas. Embora padrões e processos sejam essenciais para a operação eficiente, há um fator ainda mais determinante para o sucesso: a cultura organizacional. Inspirado pela famosa frase de Peter Drucker, “a cultura come a estratégia no café da manhã”, este artigo explora como uma cultura vencedora pode impulsionar empresas de varejo a alcançar novos patamares de sucesso.   O Papel da Cultura Organizacional   A cultura organizacional é o conjunto de valores, crenças, comportamentos e normas compartilhados pelos membros de uma organização, mas isso não se trata do que está escrito na parede da sala de reuniões ou no site da empresa, mas sim da forma como as pessoas se sentem no domingo a noite ou o que elas lev...

  “Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes” Albert Einstein A frase de Albert Einstein muitas vezes serve como um lembrete da necessidade de inovação e mudança de abordagem, especialmente quando os resultados desejados não estão sendo alcançados. No mundo corporativo, isso é frequentemente traduzido na ideia de “sair da caixa” e buscar soluções inovadoras. A expressão “sair da caixa” tornou-se um mantra repetido exaustivamente. Os gerentes de loja, líderes de seção e supervisores são frequentemente incentivados a buscar soluções inovadoras para problemas diários, a fim de reverter resultados ruins e melhorar a eficiência operacional. No entanto, há uma dissonância notável quando se observa como essas mesmas empresas abordam suas operações em nível macro. Enquanto a microgestão é impulsionada a inovar, as operações macro, frequentemente permanecem presas a métodos tradicionais, demonstrando uma resistência à mudanças mais amplas e estrutur...

 “Entre as pequenas coisas que não fazemos e as grandes que não podemos fazer, o perigo está em não tentarmos nenhuma,” A frase de Confúcio oferece uma perspectiva crítica no contexto do mundo corporativo, especialmente no dinâmico setor do varejo. A natureza rápida e constantemente mutável do varejo impõe desafios únicos, onde novas demandas surgem diariamente, frequentemente levando ao esquecimento e à procrastinação de outras prioridades. Entender e abordar essa realidade é crucial para a eficácia operacional e o sucesso a longo prazo. No varejo, a velocidade e a adaptabilidade são essenciais. A necessidade de responder rapidamente a mudanças no mercado, atender às demandas dos consumidores e implementar novas estratégias pode resultar em uma sobrecarga de tarefas. Esse ambiente acelerado muitas vezes causa procrastinação, onde tanto pequenas tarefas quanto grandes projetos ficam em segundo plano, comprometendo o desempenho e a inovação. Para combater esse problema, é fundament...

  “Não Falamos do Bruno” é uma das músicas mais populares do filme “Encanto” da Disney, lançado em 2021. A música foi escrita por Lin-Manuel Miranda e se tornou um sucesso mundial, conhecida por seu ritmo cativante e letra memorável. “Encanto” conta a história da família Madrigal, que vive em uma casa mágica na Colômbia. Cada membro da família possui um dom especial, exceto Mirabel, a protagonista, que embarca em uma jornada para descobrir seu lugar na família e salvar a magia que sustenta sua casa. Bruno é um dos membros da família, cujas visões do futuro causam tensão e preocupações, levando a família a evitar falar sobre ele. A música fala dos diferentes pontos de vista dos membros da família sobre Bruno e suas visões. Ela desempenha um papel crucial na narrativa do filme, ajudando a construir o mistério em torno do personagem. A abordagem dos personagens de “Encanto” ao evitarem falar sobre Bruno pode ser comparada à maneira como muitas pessoas lidam com problemas em suas própr...

  A inteligência emocional é a principal competência do líder moderno, sem ela todas as outras são prejudicadas ou limitadas. Com ela você pode lidar com situações extremas até em competências que você não domina completamente.  A inteligência emocional (IE) é uma habilidade vital tanto para o sucesso profissional quanto para a realização pessoal. Diversos especialistas da área compartilham suas técnicas e estratégias para desenvolver essa habilidade crucial. Neste artigo, exploramos os conselhos de renomados profissionais e exemplos práticos de como agir em situações extremas, incluindo a gestão de hierarquias e a assimilação de ordens ou comandos desalinhados com nossas opiniões. Conhecendo a Si Mesmo  Daniel Goleman, psicólogo e autor do best-seller “Inteligência Emocional”, destaca que a autoconsciência é a pedra angular da IE. Ele sugere práticas como a autorreflexão e o registro emocional diário. “Anotar suas emoções ao longo do dia ajuda a identificar padrões emoc...

  Certa vez um homem que se perdeu numa floresta densa. Após vagar por vários dias sem conseguir encontrar a saída, ele começou a se desesperar. Estava cansado, com fome e não via um rosto humano havia muitos dias. Sentia-se completamente sozinho e sem esperanças. Quando estava prestes a desistir, o homem encontrou um ancião. Ficou muito feliz ao ver outro ser humano e exclamou que, juntos, seria mais fácil encontrar a saída, pois ele já estava procurando há vários dias sem sucesso.   O ancião, também muito feliz por encontrar alguém, respondeu que realmente poderiam se ajudar, pois ele já estava perdido naquela floresta há 30 anos e ainda não havia encontrado a saída. O homem ficou irado ao ouvir isso e disse que não queria a ajuda do ancião, pois ele não tinha nada a ensinar. Calmamente, o ancião respondeu: “Isso é um grande engano. Embora eu não possa ensinar um caminho que leve à saída, eu posso ensinar mil caminhos que não levam.”   A moral dessa história...

  A redução do quadro de funcionários é uma estratégia comum adotada por empresas do comércio varejista que buscam diminuir despesas. No entanto, há um ponto em que a redução de pessoal pode começar a impactar negativamente o faturamento, transformando-se de uma economia de custos em uma perda de receita. Avaliar esse ponto crítico e medir a produtividade de maneira eficaz são desafios complexos, mas cruciais para uma gestão equilibrada no setor varejista. Para entender quando a redução de pessoal deixa de ser uma economia e se torna uma perda, é essencial identificar o ponto de inflexão. Isso pode ser feito através da análise da carga de trabalho, verificando se a capacidade do quadro reduzido atende à demanda. Caso a demanda de trabalho exceda a capacidade dos funcionários remanescentes, a qualidade e a eficiência do atendimento ao cliente podem diminuir, afetando diretamente o faturamento. Além disso, monitorar o aumento de horas extras e sinais de burnout entre os funcionários ...